GORDINI
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggyRt68qR6-HZcjmhsRR-90Fs7HQ9-kSv1sdzkYpVUeEtF_3xhBATJEQE6pLfb0k89qvtSKwaqIG9kka9QQMp1Zv5kewWBAwzhE7nSEtilgG-JPc0MWu8ZLBxf5lvUU21KgyCLZvJ6cpc/s320/gordini.jpg)
Era o sucessor do Dauphine, com uma mecânica mais refinada. Tinha os mesmos 845 cc de capacidade cúbica, mas desenvolvia 40 cv e possuía um câmbio de quatro marchas que lhe dava um desempenho bem superior ao modelo original, com apenas 31 cavalos e câmbio de três marchas. O aumento de potência no motor Ventoux foi obra de Amédée Gordini, piloto e respeitado construtor de motores e carros de competição nos anos 50 e 60.
O Gordini tem menos de 4 metros de comprimento e 1,44 metro de altura. Mesmo com quatro portas, a impressão é de que quatro adultos não cabem lá dentro. A carroceria é monobloco e a suspensão, independente nas quatro rodas.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXINhHxZpc02rtUzycY-v7iENyl7lfV7dpCol-ixV9l0pVGVdmWz8lkpcSKCsJwXPLKkiU47TQjvF_Qb36_fS91I5yBZSTsPaoqjnn3ckcUUlPnSaECPzE-f4e-jTyJTmPsS0ti7s5Xz0/s320/gordini2.jpg)
O motor, traseiro, é pequeno e sobra muito espaço sob o capô. Pequeno mas cumpridor. Sua performance foi elogiada pela imprensa especializada já nas primeiras provas. A revista Quatro Rodas, no teste de lançamento, fez com o Gordini de 0 a 100 km/h em 28,7 segundos e chegou aos 125 km/h de máxima. No trânsito da cidade, seu consumo foi de 8,3 km/l. Estava fadado ao sucesso, afirmava a revista.
Mas a boa crítica não o livrou de um incômodo apelido tascado pelo povo, emprestado de uma campanha publicitária de leite em pó: "Leite Glória...", rapidamente seguido de um "desmancha sem bater." Credita-se essa maledicência a uma crônica dificuldade de relacionamento da suspensão com nossas ruas e sua tendência de transformar a água do radiador em vapor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário