KOMBI
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No Brasil o grupo Brasmotor passou a montar o carro no Brasil em 1953 e a partir de junho de 1957 sua fabricação - o que faz do veículo o primeiro Volkswagen fabricado no Brasil, e o que esta há mais tempo em produção. O Brasil é o único lugar no mundo onde o modelo ainda é produzido com motor traseiro. É o carro mais antigo ainda fabricado no Brasil.
Sua construção robusta monobloco (sem chassi), suspensão independente com barras de torção, além da exótica posição do motorista no carro (sobre o eixo dianteiro e com uma coluna de direção praticamente horizontal), o tornam um veículo simples e robusto, de baixo custo de manutenção. Sua motorização é um caso a parte: embora os modelos mais recentes possuam motores mais modernos, durante 50 anos o motor que equipou o veículo no Brasil foi o tradicional "boxer" refrigerado a ar, simples e muito resistente. Tal durabilidade geralmente superava em muito a do resto do carro, sendo comum nas ruas brasileiras ver carros totalmente destroçados, porém com o motor rodando perfeitamente. A despeito disso, a Kombi é um carro que, se usado dentro das especificações padrão, pode durar um longo período.
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Em 1961 chegava o modelo de seis portas, em duas versões: Luxo e Standard. A caixa de câmbio já era toda sincronizada e a relação da caixa de redução passava a 1,26:1. O índice de nacionalização atingia 95%. Dois anos depois já possuía as versões Furgão, Standard, Especial e Turismo. Nos três últimos modelos havia variação no acabamento interno, com tecidos diferenciados, teto forrado, bancos com alças, etc. Por fora, pintura de dois tons, calotas, frisos, degraus para facilitar o acesso e opção de 15 janelas. Neste ano já haviam sido vendidas 14.430 Kombis.
Parte desse sucesso devia-se ao fato de não existir produto semelhante no mercado. Sua concorrente mais próxima era a Rural, da Willys-Overland, e a partir de 1965 a Chevrolet Veraneio, mais cara que ambas. Mas nenhuma oferecia tantos lugares nem um consumo de combustível tão comedido quanto a Kombi, pois usavam grandes motores de seis cilindros.
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Em 1975 acontecia o grande ano da Kombi. O modelo 1976 ganhava nova frente e tornava-se quase idêntico à alemã modelo Clipper, com amplo pára-brisa sem divisões. Neles, os novos limpadores tinham boa área de varredura. As portas dianteiras estavam maiores, facilitando o acesso, e tinham janelas convencionais, além de retrovisores de maior tamanho. Mas o restante da carroceria era igual à anterior, sem a esperada evolução das portas corrediças.
Apresentava um motor mais potente, com 1.584 cm3 (85,5 x 69 mm) e 52 cv a 4.200 rpm. O torque chegava a 11,2 m.kgf a 2.600 rpm, providência importante para um veículo que alcançava duas toneladas com carga máxima. Os freios, ainda a tambor nas quatro rodas, ganhavam servo-freio (o que dava falsa sensação de potência freante) e válvula reguladora de pressão nas rodas traseiras.
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Em 1978 recebia novos reforços estruturais e, para a transmissão, juntas homocinéticas. Com a dupla carburação o motor ganhava mais vida. Três anos depois era lançado o motor a diesel para o picape, com cabine simples ou dupla (este com terceira porta no lado direito), e o furgão. Tratava-se de um motor de 1.588 cm3 (76,5 x 86,4 mm, mesmo diâmetro do Passat 1,5 e curso do que viria a ser o motor AP-1800 em 1984), com potência de 50 cv a 4.500 rpm e torque máximo de 9,5 m.kgf.
Em 1982 chegava a versão a álcool, com 8 cv a mais que o motor a gasolina. No ano seguinte, as maiores novidades estavam nos freios dianteiros, enfim a disco, e na cabine: ganhava novo painel, volante mais baixo, encostos de cabeça no banco dianteiro e a alavanca do freio de estacionamento não estava mais no assoalho -- agora vinha debaixo do painel em forma de maçaneta. O motivo foi o cinto de segurança diagonal fixo não permitir movimentar o corpo para a frente... Em 1986 as versões a diesel deixavam de ser fabricadas, em uma saída discreta do mercado.
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Só em 1997 a Kombi recebia boas novidades: teto elevado em 110 mm, ampla porta lateral corrediça, janelas laterais também corrediças e maiores (na lateral direita eram fixas) e, como no modelo alemão, a entrada de ar para a refrigeração do motor traseiro atrás das janelas traseiras. Atrás, tanto a porta que dá acesso ao motor quanto a do porta-malas estavam maiores, mas o motor ficava mais "fundo" em seu compartimento devido à traseira alongada.
Em 2000 foi o último ano de fabricação da versão pick-up.
Em 2006 recebeu o novo Motor flex 1400cc refrigerado a água, introdução da grade dianteira para o radiador e painel de instrumentos com novos mostradores semelhantes aos do VW Fox da mesma época.
Em 2009 as mudanças foram discretas. Adoção do "brake-light" (terceira luz de freio) de série na extremidade do teto e nova grade dianteira levemente reestilizada com novas aletas para refrigeração
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